terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Caramujo Africano

Temos ouvido nesses últimos dias um alerta de interesse público, veiculado pelo sistema de som do Sr . Ademir "Popó" Mantovani, sobre a proliferação do Caramujo Africano em Floraí, e que este caramujo pode transmitir doenças contagiosas.

Abaixo está algumas informações sobre esse molusco:

Trata-se de um molusco grande, terrestre, que, quando adulto, atinge 15 centímetros de comprimento e 8 centímetros de largura, com mais de 200 gramas de peso. A cada dois meses, um caramujo põe 200 ovos

O caramujo africano pode transmitir uma série de doenças para o homem, sendo que as pessoas não devem manipulá-lo sem luvas, pois o simples contato pode causar o contágio.

A simples manipulação desses moluscos vivos pode causar contaminação, pois dois tipos de microorganismos perigosos são encontrados em sua secreção.

Um deles é o Angiostrongytus costaricensis, causador da angiostrongilíase abdominal, doença que pode resultar em morte por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal.

Os sintomas são dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vomito.

O outro é o Angiostrongylos cantonensis, causador da angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso.

O animal pode ser encontrado em hortas, jardins, plantações e armazéns de grãos e possui uma significativa resistência à seca e ao frio.

O molusco foi introduzido no Brasil como uma versão do escargot, mas depois descobriu-se que a espécie não é comestível e transmite doenças.

A orientação é para que os próprios moradores façam o recolhimento dos moluscos e, munidos de luvas descartáveis para não ter contato com o caramujo, os coloquem em recepientes com tampa.
Para exterminar este caramujo, é necessário queimá-lo completamente, pois, caso contrário, os vermes continuam no local.
Fonte : Faz Fácil

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